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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Atenção Doadores de SANGUE!!!

A Fundação Hemopa, está precisando de doadores. Nesta primeira quinzena de abril, houve uma evasão dos doadores voluntários de sangue, o que reduziu as coletas em aproximadamente 50%. Os motivos segundo a assessoria de comunicação do Hemopa são as chuvas e também o feriadão de Páscoa, que começa na próxima semana.
O cronograma de ações externas começou no dia 18, na Escola Adventista de Icoaraci, e foi até às 15h. No dia 25, na Escola Adventista do Coqueiro, até às 15h. Dia 26, na Escola Adventista da Cidade Nova V, até às 15h. Nos dias 27 e 28, no Hospital de Clínicas, até às 17h.
A evasão pode prejudicar o atendimento satisfatório da demanda transfusional de pacientes internados nos hospitais conveniados do Sistema Único de Saúde (SUS),urgências, emergências e UTI´s. O período de intensas chuvas é um dos fatores determinantes para a expressiva diminuição de doações.
Em estado de alerta, a gerente de Captação de Doadores do Hemopa, a assistente social Juciara Farias convoca a população potencialmente doadora para comparecer no hemocentro. “Quem não tiver tempo durante a semana pode aproveitar o sábado para exercitar esse ato solidário e salvar vidas”, sugeriu, revelando a preocupação de priorizar atendimento de urgência e emergência, podendo adiar cirurgias eletivas (sem risco de morte).
Juciara Farias aproveitou a oportunidade parta divulgar a realização da campanha de doação de sangue e formação de cadastro de doação de medula óssea alusiva à Páscoa, nos dias 19 e 20, na sede do hemocentro, de 7h30 às 18h. De acordo com ela, a média diária de coletas no Hemopa é de 250 para atendimento de aproximadamente 350 transfusões na rede hospitalar pública e privada que somente em Belém é composta por 85 hospitais.

Quem pode doar sangue: Qualquer pessoa saudável, com idade entre 18 e 65 anos. Necessário portar documento de identidade original e com foto. Com a doação são realizados exames para diversas doenças, entre elas: Aids, Sífilis, Doença da Chagas, Hepatites, HTLV I e II, além de tipagem sangüínea. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher a cada três meses.  Para doar sangue não é preciso estar em jejum. O doador deve estar bem alimentado.
Serviço:O Hemopa espera por você na Travessa Pe. Eutíquio, 2109.Maiores informações pelo fone: 08002808118 ou 32429100.www.hemopa.pa.gov.br.

sábado, 9 de abril de 2011

Ele quer salvar o mundo!


Ele quer salvar o mundo
Por isso, ele vai salvar o mundo.

Tem o coração bom,

Ele é bom... e ninguém o compreende por isso

Ninguém lhe diz: é isso aí, siga em frente

Todos o criticam... Hipócritas!

Dizem que ele é bom demais...

O que é ser bom demais??

Ajudar quando o outro precisa

Acreditar, quando todos desconfiam

Isso é apenas ser bom.

Ele não vê maldade no mundo

Por isso não se intimida, faz o bem

Sim... A crença no mal destrói o bem

Hipócritas!

Rezam todos os dias em suas camas

“Senhor, abençoe os pobres, os doentes e os perdidos, abençoe-me, Senhor”

Mas se um pobre um doente ou perdido bate a sua porta

Não fazem jus às bênçãos de Deus, desmerecem Deus

Ele vai salvar o mundo,

O meu mundo!



Por Fernanda Aguiar, oferecido ao seu irmão Marcelo Aguiar

Roda de carimbó promove resgate das raízes culturais

É importante criar atividades que mantenham viva a tradição das músicas regionais. Um dia especial será reservado para o ritmo que embala os paraenses: o carimbó. Neste domingo (10), o SESC Pará realiza uma 'Roda de Carimbó' promovendo um resgate das raízes.

A denominação 'Dança do Carimbó' vem do título dado pelos indígenas aos dois tambores de dimensões diferentes que servem para o acompanhamento básico do ritmo. Na língua indígena 'Carimbó' - Curi (Pau) e Mbó (Oco ou furado), significa pau que produz som.

 O domingo no SESC pretende animar o público e trazer este ritmo paraense de volta ao cenário cultural da cidade. A participação de duas bandas, O Conjunto Regional do SESC e 'Os Curupiras', vai mostrar as danças regionais e a importância das manifestações e valores culturais.

Serviço: A 'Roda de Carimbó' acontece neste domingo (10), das 9h às 16h, no Parque Aquático do SESC Doca (Rua Manoel Barata, 1873). Informações: 4005-9512.

(Redação Portal ORM)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Que estradas...

Ontem, minha mãe, que é jornalista, pegou um ônibus destino à Tucuruí, onde trabalha em uma Agência de Comunicação. Mas quando estava no município de Breu Branco, o ônibus foi assaltado!

Esta situação torna-se comum a cada dia. Caminhoneiros, turistas, ou até mesmo pessoas que vivem “pegando estrada”, como é o caso de minha mãe. Estão expostos não apenas à violência, bem como aos riscos constantes infraestruturais das estradas federais que cortam o norte do país.

De acordo com Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dnit, 12 estradas federais, as BR, cortam o norte do país, entre elas BR 230 com 1569 km, e BR 163, com 1962 km. (Ver abaixo lista completa.)

Se estas rodovias são tão solicitadas por todos e tão importantes para o progresso Nacional, por que então, as autoridades não dão a devida importância a estes monstros de areia? Tanto dinheiro é arremessado nas rodovias. Além do mais a Polícia Rodoviária Federal – PRF - bem que poderia intensificar os trabalhos pelas BR’s.

No assalto ao ônibus em que minha mãe estava, os ladrões agiram por uma hora e nada de polícia, o que isso!?

Lembro que estava na redação da TV RBA, eram 07h do dia 21, assim que cheguei atendi a um telefone de uma fonte que dizia que uma médica tinha sido assassinada com um tiro no pescoço, em uma tentativa de assalto no Km 340 da BR-010, na divisa entre os municípios de Santa Maria do Pará e São Miguel do Guamá, no nordeste do Estado.

Ela e o marido, além da filha do casal, de apenas um ano, estavam indo para o município de Paragominas, onde residiam e trabalhavam, quando pararam para prestar socorro a um casal com uma criança de colo. Na verdade era tudo uma farsa.

A situação está insustentável. O que fazer para melhorar este quadro? Quem sabe este governo não se articule melhor e resolva o problema de forma satisfatória.
 



Conheças as principais estradas federais que cortam o Estado, no Norte do Brasil
1 - BR-010
Extensão: 458,2 km
Origem/Destino: Começa na divisa do Pará com o Maranhão e termina em Belém
Por onde passa: Dom Eliseu, Gurupizinho, Paragominhas, Mãe do Rio, São Domingos do Capim, Irituia, Vila Conceição, São Miguel do Guama, Santa Maria do Pará, Colonia do Prata, Igarapéaçu, Barro Branco, Castanhal, Santa Isabel do Pará, Cajueiro, Benevides, Benfica, Alça Viária

2 - BR-153
Extensão:151,9 km
Origem/Destino: Começa na ligação com a BR- 222 e termina em São Geraldo do Araguaia, na divisa com Tocantins
Por onde passa: Marabá

3 - BR-155
Extensão: 344 km
Origem/Destino: Começa em Redenção e termina em Marabá
Por onde passa: Rio Maria, Xinguara, Eldorado dos Carajás

4 - BR-158
Extensão: 894km
Origem/Destino: Começa em Altamira e termina na divisa do Pará com Mato Grosso
Por onde passa: Igarapé, São José, Ourilândia, Juan, Redenção, Cumaru do Norte, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, Vila Madii

5 - BR-163
Extensão: 1962,9km
Origem/Destino: Começa na divisa do Pará com o Mato Grosso e termina na fronteira do Brasil com Suriname
Por onde passa: Igarapé, Cintura Fina, Salto Curuá, Castelo dos Sonhos, Novo Progresso, Itaituba, Igarapé do Lauro, Trairão, Rurópolis, Aveiro, Belterra, São José, Alter do Chão, Santarém, Alenquer, Bulandeira, Boca Nova, Camburão, Rio Mamia, Cipoal, Onças, Cachoeira Porteira, Igarapetajá, Acotipa
6 - BR-210 Extensão: 589,6km
Origem/Destino: Começa na divisa do Pará com o Amapá  e termina na divisa com Roraima
Por onde passa: Mapuera

7 - BR-222
Extensão: 510,2km
Origem/Destino: Começa na divisa do Pará com o Maranhão e termina em Rio Bacajá
Por onde passa: Dom Eliseu, Rondon do Pará, Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Morada Nova, Marabá, Igarapé Vermelho

8 - BR-230
Extensão: 1569,6 km
Origem/Destino: Começa na divisa do Pará com Tocantins e termina em Palmares
Por onde passa: São Raimundo Araguaia, Marabá, Cidade Nova, Itupiranga, Novo Repartimento, Pacajá, Anapú, Senador José Porfirio, Belo Monte, Altamira, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Marizeira, Placas, Rurópolis, Campo Verde, Mirituba, Itaituba, Igarapénambuí, Igarapémontanha, Igarapémissão, Igarapéquatá, Igarapépreto, Jacareacanga,

9 - BR- 235
Extensão: 590,7km
Origem/Destino: Começa na divisa do Pará com Tocantins e termina em Cachimbo
Por onde passa: Santa Maria das Barreiras

10 - BR-308 Extensão: 318,9km
Origem/Destino: Começa na ligação com a BR-010, em Belém, e termina em Vizeu, na divisa com o Maranhão
Por onde passa: Benfica, Canutama, Benevides, Cajueiro, Santa Izabel do Pará, Castanhal, Barro Branco, Igarapéaçu, Colonia do Prata, Santa Maria do Pará, Salinópolis, Bonito, Boa Esperança, Capanema, Bragança, Augusto Corrêa, São José do Gurupi

11 - BR-316
Extensão: 274 km
Origem/Destino: Começa na ligação com a BR-010, em Belém, e  termina em Alto Bonito, na divisa com o Maranhão
Por onde passa: Benfica, Canutama, Benevides, Cajueiro, Santa Izabel do Pará, Castanhal, Barro Branco, Igarapéaçu, Colonia do Prata, Santa Maria do Pará, Salinópolis, Bonito, Boa Esperança, Capanema, Bragança, Capítão Poço, Vizeu

12 - BR- 417
Extensão: 336 km
Origem/Destino: Começa em Afuã  e termina em Limoeiro do Ajurú
Por onde passa: Anajás, Brilhantina, Ponta de Pedra, Tucuruí, Breu Branco, Joana Peres, Cametá

Fonte: Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Carnaval da Cidade Velha, sim!

O que estou escrevendo talvez seja uma grande besteira, mas é a melhor forma de expressar minha indignação. Representantes do Poder Público, simplesmente impediram, no último final de semana, que o tradicional Carnaval da Cidade Velha fosse realizado. Era incrível como o local estava cheio de policiais.

É fato que a festa estava infringindo algumas normas, como, por exemplo, acontecer a menos de 200 metros de um templo religioso, neste caso a igreja do Carmo. Mas pelo amor de Deus! Proibir, já é demais.

E o que mais me admira, é que foram os próprios moradores das imediações que “denunciaram” certas situações. Uma delas me fez rir para não chorar.  Lá tem muita gente vendendo drogas.

Gente, lá sempre tem isso! E o que nós simples fanfarrões temos a ver com isso. Eu vou lá e levo a minha família inteira para a diversão. É um resgate cultural incrível. Nunca se ouviu falar disto por aqui.

Está rolando droga na festa? Prendamos os traficantes. Porque se for para fechar um lugar só porque pelo meio tem maçã podre, vamos fechar a Sema. (Paro por aqui!).

E tem mais... Recife, Olinda, Bahia de Todos os Santos e inúmeros outros lugares tem carnavais que meu Deus, são enormes, estão lá firmes, fortes e cheios da grana... Por que aqui em Belém, um carnaval altamente cultural, com boas intenções não pode prosseguir? Acho que já respondi minha pergunta neste parágrafo.

Indígenas se posicionam contra Belo Monte

Símbolo internacional do movimento de defesa da Amazônia, o cacique Raoni quer dizer à presidente Dilma Rousseff que os povos indígenas da região do Rio Xingu, no Pará, não querem a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Raoni está em Brasília com mais 100 indígenas da etnia Kayapó, que pretendem entregar hoje um manifesto à presidente com mais de meio milhão de assinaturas contra a hidrelétrica.

“Vim para falar que somos contra, que não queremos Belo Monte. Se o governo pudesse me ouvir, queria dizer que não construam a usina”, disse o líder kayapó antes de participar da abertura do seminário A Hidrelétrica de Belo Monte e a Questão Indígena.

Raoni disse que a construção de Belo Monte vai destruir a floresta, o rio e deixar comunidades indígenas do Xingu desabrigadas. “Não temos mais espaço. Vocês [homens brancos] já tomaram conta de todas as terras. O governo deveria deixar os índios onde os índios estão. Quero que rios e florestas fiquem para os meus netos e vou lutar por isso”.

RESISTÊNCIA

O líder indígena Marcos Terena lembrou o histórico da resistência das comunidades tradicionais à construção de Belo Monte, desde o 1° Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em 1989, quando as lideranças da região já protestavam contra a hidrelétrica, na época batizada de Kararaô.

“Durante muito tempo o homem branco agrediu nosso pensamento e o de nosso espíritos, devem parar, nossos territórios são sítio sagrado do nosso povo. Nosso espírito indígena diz: parem”, disse, ao citar trechos da carta lida no fim do encontro de 1989.

A polêmica entre governos e organizações indígenas e ambientalistas em torno da construção de Belo Monte já dura mais de 20 anos. Apesar da resistência, o projeto ameaça sair do papel. Em janeiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu uma licença de instalação parcial que autoriza a construção do canteiro e outras obras preparatórias para a hidrelétrica.

TEMOR

Raoni disse que a construção de Belo Monte vai destruir a floresta, o rio e deixar comunidades indígenas do Xingu desabrigadas. (fonte: Agência Brasil)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Todo mundo está repugnando o Pará?

A primeira postagem será especulando sobre uma conversa que tive com um amigo, altas horas da madrugada na net. Ele mora em Imbé, RS, foi embora de Belém para estudar. Uma amiga está de malas prontas para morar em MT, vai acompanhar o resto da família que conseguiu emprego para as bandas de lá. No meio da conversa surge o nome de outro amigo, época que estudávamos ciências no Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), este, foi morar para o RJ fazer mestrado em Artes Visuais. E por último, outra amiga foi cursar medicina, também no RJ.

Estas viagens remetem progresso na vida destas pessoas. Mas, também nos fazem perceber que nossa querida terra, a Amazônia que todos almejam está jogada às traças.
Há investimentos.  Mas será que não estão sendo feitos nas coisas erradas?

Daí, penso nos grandes projetos, alguns, rascunhos, outros, obras já fincadas em solo amazônico.

É o progresso chegando ao Estado. São os povos, principalmente os da Amazônia, (Índios, Ribeirinhos e remanescentes Quilombolas) sendo excluídos deste progresso.

Para ilustrar, a questão Belo Monte. O projeto pretende construir uma Usina Hidrelétrica em um trecho de 100 quilômetros no Rio Xingu, no estado do Pará.  Sua potência instalada será de 11.233 MW, o que fará dela maior que todas as outras do país e inteiramente brasileira,  visto que a Usina Hidrelétrica de Itaipu fica entre a fronteira de Brasil e Paraguai.

A implementação da Usina, não beneficiaria a todos. Os índios, por exemplo, não aceitam o projeto em solo amazônico. Por causa disto, que em 1989, durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, realizado em fevereiro, no município de Altamira, a Índia Tuíra, em sinal de protesto, levanta-se da plateia e encosta a lâmina de seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz, que fala sobre a construção da usina Kararaô (atual Belo Monte). A cena é reproduzida em jornais e torna-se histórica.

O que mais indigna é que depois de mais de 20 anos, Belo Monte ainda insiste em acontecer. E o dinheiro nunca vai chegar nas mãos de quem também merece recebê-lo, não em espécie, mas em melhores escolas, melhores universidades, incentivos ao estudo, à cultura, ao esporte, melhores hospitais, mais segurança. Em uma vida melhor, (caso semelhante aos outros grandes projetos). Caso contrário, quem sabe assim, nossos amigos não pudessem ficar e progredir em Terra Natal.